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  • Secretário Revela Que Qualquer Pessoa Que Tenha Curtido Tuite Do Assassino Da Escola Será Investigado


  • Guilherme Derrite garantiu que "toda pessoa que curtiu ou comentou a publicação dele vai ser objeto de investigação e trabalho da Polícia Civil"

Após o caso de assassinato dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse, em uma entrevista à imprensa sobre o atentado, que não descarta a ideia de o agressor, um estudante de 13 anos, ter sido ajudado.

Sendo assim, o secretario garantiu que "toda pessoa que curtiu ou comentou a publicação dele vai ser objeto de investigação e trabalho da Polícia Civil", ao se referir a um tuíte publicado sobre o ataque pelo assassino.

Como objetivo de para tomar as ações necessárias, Derrite disse que "o que nos cabe agora é intensificar os programas que já existem, em especial a ronda escolar, o programa Vizinhança Solidária Escolar, fazer com que novas tragédias como essa possam ser evitadas e não aconteçam".

"No dia de hoje nós tínhamos 207 viaturas realizando o patrulhamento de ronda escolar, nós temos uma estrutura que já funciona há anos. Além disso, temos alguns programas que já funcionam, temos também treinamentos sendo realizados no dia 23 com policiais militares e policiais civis com o tema 'agressor ativo', que pode ser usado para agressor ativo e atirador ativo, o que os policiais terão que fazer em ocorrências desse tipo. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 7h21 [pela escola] e chegou às 7h25", afirmou o secretário.

Entenda o caso



A Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo,  foi palco de um assassinato de uma professora. Quatro professoras e um aluno foram atacados a golpes de facas nesta segunda-feira, dia 27. As informações são do governo do estado.

A professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu ainda no Hospital Universitário, da USP.

Segundo a Polícia Militar, o assassino, é um aluno de 13 anos do oitavo ano na escola. Ele foi contido pelas autoridades e levado para o 34° DP, onde a situação foi registrada.

De início, as autoridades haviam comunicado que dois alunos tinham sido feridos. Mas um deles, chegou a ser resgatado em estado de choque, mas sem ferimentos. O outro estudante atingido teve um corte no braço e foi encaminhada ao hospital da região. De acordo com a mãe de outro aluno, ele tentou salvar uma das professoras e ficou ferido superficialmente.

Os feridos foram encaminhados para os hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís aqui de São Paulo.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), O governador de São Paulo, que cumpre agenda fora do país, lamentou por meio das redes sociais "Não tenho palavras para expressar a minha tristeza", escreveu ele

O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também lamentou o ataque. "Uma tragédia que nos deixa sem palavras", disse.

Na rua da escola, pais contaram à reportager da TV Globo que agressões físicas e violência entre os alunos tem sido rotina no local de ensino.